terça-feira, 12 de novembro de 2013

O limite da decência


Exmo. sr. Vítor Serpa,

no seu editorial de hoje, 12 de novembro de 2013, o senhor lança um feroz ataque a todos aqueles que gastam parte do seu tempo, por passatempo, a escrever sobre futebol nesse imenso mundo que é a internet, seja nas redes sociais, em blogs ou nas mais diversas páginas. Apelida de lixo tudo aquilo que é escrito, acusa os autores de brejeirice e até ordinarice e, tenta, a todo o custo descredibilizar tudo o que de bom é feito, por adeptos dos mais variados clubes, que gastam horas do seu limitado tempo a discutir e a debater os seus clubes, por gozo e por paixão.

É evidente que o senhor tem alguma razão. De facto, há determinados locais online onde, é notório, que grassa a falta de nível, o insulto gratuíto e a parvoíce. O que me espanta é o sr. Vítor Serpa surgir, de peito aberto, a criticar essa situação quando, a página online do jornal que dirige ser, um dos favoritos ao campeonato da ordinarice, nomeadamente nos espaços de comentários às notícias. Curiosamente, não vejo qualquer acção sua, ou da publicação que dirige, em tentar resolver esse assunto. Nesses comentários, os insultos e os comentários indecorosos sucedem-se a maior velocidade que os cartões vermelhos mostrados ao Marcos Rojo. Mais, com que moral pode o sr., que é director de ABola, vir criticar as faltas de conteúdo e de nível de outrém, quando, no seu jornal, permitiu semanas a fio de uma discussão inócua e infantil entre Miguel Sousa Tavares e dois Gatos Fedorentos e insultos, esses sim, de altíssimo nível na escala da ordinarice, escritos por Leonor Pinhão sobre as progenitoras dos nortenhos? E qual é o conteúdo das contantes manchetes plenas de falsidades e incorrecções? Qual é o conteúdo da "notícia" que "informava" que o Futebol Clube do Porto ia ser eliminado administrativamente da Taça da Liga?

Mas não é isso que o move, pois não, sr. Vítor Serpa? A causa deste reles e víl ataque é, para além do medo que a crescente popularidade que a internet tem conquistado, o facto de, online, haver muita gente atenta aos seus malabarismos jornalísticos. Na internet, as tentativas de propaganda barata que o seu jornal insiste em fazer, com as taças latinas, os seis milhões e os campeonatos da pré-época são imediatamente denunciados. Os ataques rasteiros, as entrevistas encomendadas, a troca da supostamente sagrada e inviolável ética jornalista por favores ao Benfica e o esquecimento a que o campeão nacional é vetado têm resposta pronta na internet. E os endeusamentos a dirigentes, treinadores e atletas de determinado clube, as manchetes com falsas agressões a dirigentes e as constantes tentativas de manipulação da opinião pública são, regra geral, contrariadas pelos mesmos indivíduos a quem o senhor apelida de brejeiros, ordinários e produtores de ruído e lixo.

É isto que o motiva, sr. Vítor Serpa. O senhor tem medo de ser, definitivamente, desmascarado. Já percebeu que já há muita gente, incluindo alguns benfiquistas iluminados, que já não seguem o rebanho e conseguem pensar pela sua própria cabeça e já não engolem as patranhas que ABola lhes oferece.

Entretanto, nós, os brejeiros e ordinários, não nos cansaremos, nas nossas redes sociais, nos nossos blogs e nos nossos fóruns, de denunciar todas as barbaridades com que ABola e os demais órgãos de comunicação social insistem em nos presentear. Com uma grande vantagem, nós, os brejeiros e ordinários temos a espinha dorsal bem direita, fruto de termos a liberdade de escrevermos aquilo que pensamos, aquilo em que acreditámos, sem esperar nada em troca. E garanto-lhe, sr. Vítor Serpa, é uma sensação única. Havia de experimentar.

Com os mais brejeiros e ordinários cumprimentos,
João Ferreira

PS: Se o sr. Vítor Serpa tem tanto a dizer sobre o que se escreve na Internet, porque motivo nunca respondeu a nenhum dos e-mails que eu, gentilmente, enviei para ABola?

Nota: a imagem constante deste post foi-me gentilmente cedida pelo Miguel, autor do blog Tomo II

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Três pedradas no charco



Exmos. srs,

Ao ler a vossa capa de hoje, constatei que, o vosso jornal, mais uma vez e ao melhor estilo da Taça Latina, adulterou a verdade dos factos. É verdade que os adeptos do Sporting levaram com três pedradas em cheio no ego, uma do Josué, uma fortíssima do Danilo, que deixou mossas profundas e uma outra, atirada de cabeça, com pouca força e em queda, pelo Lucho, mas que levou intensidade suficiente para deixar o presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, sem fala e de lágrima no canto do olho. Estas pedradas também aparentam ter atingido violentamente a redacção do vosso jornal, que tanta publicidade tem feito ao sétimo classificado do último campeonato, ao ponto de o considerar mais importante do que jogos de equipas portuguesas na Liga dos Campeões.

O que eu não consigo conceber, é como o Record se esqueceu de referir todas as outras pedradas que ocorreram antes do jogo, no tempo em que os sportinguistas ainda achavam o Maurício um bom central e acreditavam que tinham uma grande equipa. Algumas horas antes do jogo, ocorreu uma largada de touros - sim, um bando de animais todos de preto, pode ser comparado a uma manada de touros, não pode? - pela Alameda do Dragão abaixo. Nessa largada, adeptos do Sporting, e não Super Dragões, como ontem foi referido na CMTV, o que me leva a acreditar que a coerência não abunda na Cofina, arremessaram pedras e garrafas a simpatizantes do Futebol Clube do Porto, agrediram quem não teve tempo de se esquivar, arrasaram bancas de venda de cachecóis, pertença de pessoas humildes e honestas a tentarem garantir o seu ganha-pão e, ainda, tentaram invadir o estádio do Dragão, embora eu compreenda o desespero de poder assistir a um jogo num estádio que não aparenta ser um gigantesto e piroso quarto-de-banho. Na sequência destes incidentes, houve resposta de alguns adeptos afectos ao Futebol Clube do Porto, nos mesmos moldes.

O Record, mais uma vez, fez tábua rasa da verdade, efabulando, o que até tem o seu nexo, dados os touros, mais um capítulo da obra de ficção com que as publicações da Cofina insistem em presentear os seus leitores, ignorando e desculpabilizando os responsáveis por esta confusão, quer materiais, a manada de touros, quer morais, o presidente do Sporting que tem tentado, nas últimas semanas, incendiar os ânimos, chegando ao ponto de insultar o próprio pai, sempre com a cumplicidade do vosso jornal, que lhe dá todo o destaque possível, e que só não é maior porque o jornal não é impresso em formato A1. Note-se também que o principal destaque do jornal não é dado ao líder do campeonato, mas sim aos humildes segundo e terceiro da prova. Mas a isso já estamos mais que habituados. O que fica para a história são as três monumentais pedradas no charco, que fizeram um monte de lagartos, (lá vem a fábula outra vez), e alguns escritores de jornais inchar que nem sapos.

Mas, não pensem que eu critico apenas por criticar. Aliás, queria deixar-vos um conselho. Agasalhem-se, que -5 é muito, muito frio.

Com os melhores cumprimentos,

João Ferreira

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Critérios editoriais, o regresso

Exmos. srs,

Ao assistir, na noite de ontem, naquilo a que se pode chamar um acto de masoquismo, ao programa "Dia Seguinte", da Sic Notícias, observei uma completa inversão dos critérios editoriais que, ao longo destes anos, pautaram o dito programa. Como se sabe, o Dia Seguinte é um programa onde dois comentadores, um afecto ao Futebol Clube do Porto e outro ao Sporting Clube de Portugal, tentam discutir, sem o conseguirem, futebol com um vice-presidente do Benfica, enquanto este é constantemente bajulado pelo moderador do dito programa. É também, perfeitamente sabido que, no Dia Seguinte, o Sport Lisboa e Benfica tem toda a prioridade. Para além de ter no painel de comentadores um vice-presidente do clube, o programa já foi invadido pelo presidente dessa mesma instituição, entre outros episódios.

Consciente de toda esta informação, aguardava eu com relativa expectativa, o comentário às inenarráveis figuras protagonizadas pelo indivíduo que se diz inventor de uma ciência, Jorge Jesus, que, como se deverão recordar, agrediu repetidas vezes e à vista de todos, sem túneis nem câmaras viradas para o lado à mistura, um agente da autoridade que tentava imobilizar um adepto do Benfica que tinha invadido, ilegalmente, o relvado. Mas não foi nada disso que sucedeu. De facto, numa radical, e permitam-me a ousadia, pontual, alteração dos critérios editoriais que pautam o programa, o Dia Seguinte de ontem foi, quase na totalidade, dedicado ao Futebol Clube do Porto e, mais propriamente a uma pretensa agressão a um adepto do Benfica e, possivelmente, já lá irei, militante do PNR, disfarçado de presidente da Associação de Futebol de Lisboa, Nuno Lobo, perpetrada pelo vice-presidente do Futebol Clube do Porto, Adelino Caldeira, agressão essa já desmentida por testemunhas presentes no local, entre elas o próprio presidente da SAD do Estoril.

Qualquer pessoa minimanente informada, já entendeu que esta dita violenta e bárbara agressão, foi tão grave como a que Rui Gomes da Silva sofreu no Porto. Não deixou marcas, ninguém viu nada, embora houvesse dezenas de indivíduos nas proximidades e, até ver, não houve qualquer queixa na polícia. Todavia, o Dia Seguinte, optou por dar máximo destaque a esta situação, entrevistando Nuno Lobo, em directo, dando crédito a alguém que nem sequer foi capaz de dizer se foi agredido com um soco uma palmada, e perdendo-se em análises sobre, absoluta e indubitavelmente, nada. Na entrevista, curiosamente, não se notava qualquer marca vísivel da suposta brutal agressão. Nuno Lobo, mais conhecido pelo seu benfiquismo, pelas mensagens de teor racista para com atletas de clubes adversários e de desrespeito para com instituições afiliadas da associação a que preside, resolveu inventar uma suposta agressão, para desviar as atenções, quer das agressões, essas sim, reais e vistas por toda a gente, de Jorge Jesus, quer das tristes arbitragens do fim-de-semana. Recorde-se que Nuno Lobo afirmou não se ter levantado aquando do golo do Estoril, tendo sido nessa altura que terá levado a dita palmada, que o projectou de encontro ao muro de protecção do camarote. Resumindo, uma pessoa como Adelino Caldeira, terá tido força para, com uma palmada nas costas, projectar um indivíduo que estava sentado de encontro a um muro.

Em conclusão, o Dia Seguinte, seguiu a vontade do clube que tem um vice-presidente a participar no programa e usou uma mentira para esconder os factos que ocorreram em Guimarães e, que de facto interessava debater. Muhammad Saeed al-Sahhaf, o famoso ex-ministro da propaganda de Saddam Hussein, deve sentir-se orgulhoso, esteja onde estiver.

Com os melhores cumprimentos,
João Ferreira

domingo, 11 de agosto de 2013

Record do Mundo do Descaramento

Exmos senhores,

quando João Querido Manha foi nomeado como director do Record, assustei-me. Assustei-me porque, por um lado, o Record perdeu um director com umas capacidades intelectuais acima da média, que lhe permitiram, e cito, "vibrar intensamente" com uma vitória do Benfica, quando tinha 4 anos, e porque, por outro lado, o novo director, nunca conseguiu manter a isenção quando de futebol se tratava. De facto, João Querido Manha nunca disfarçou o seu benfiquismo. Este era latente nos comentários que fazia na TVI e nas abjectas crónicas a chorar por causa dos árbitros, no próprio Record. Ainda assim, resolvi dar o benefício da dúvida.

No entanto, hoje, dia 11 de Agosto de 2013, não posso deixar passar em claro a aziada capa do vosso jornal. Todos sabemos o quanto vos custa escrever sobre os sucessos do Futebol Clube do Porto. Todos sabemos, ainda melhor, o quanto dói ao vosso director ter que dizer bem do Futebol Clube do Porto. O que não se admite é que a conquista de uma prova oficial, organizada pela FPF e reconhecida, ao contrário de outras, pela FIFA, seja remetida a um miserável cantinho da capa, dando mais destaque a um reforço de um clube do meio da tabela do futebol nacional, que nem às competições europeias vai. Mas, mais escandaloso ainda, é até o jogo de apresentação do Futebol Clube do Porto ter tido mais destaque do que a Supertaça, uma vez que, nessa altura, o Record conseguiu descortinar uma pretensa agressão do atleta Kelvin. Provavelmente tiveram 92 bons motivos para tal. O descaramento bateu um novo Record mundial. O vosso jornal tem, agora, muita Manha

Com os melhores cumprimentos,
João Ferreira

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Palha para Burros

Exmos srs.

Ao consultar as capas dos diversos jornais do dia, chamou-me a atenção, embora não me surpreenda, a vossa manchete. Nela, surge a fotografia do treinador do Benfica, Jorge Jesus, o mesmo que os senhores despediram na semana passada, mas que entretanto renovou contrato, ao lado do título - oh, a ironia - "Campeão vale 1 milhão de euros". O vosso jornal, conseguiu, fruto de mais um assinalável contorcionismo, associar o derrotado, ajoelhado e insultado treinador do Benfica à palavra "campeão". É notável, como depois de derrota atrás de derrota, desilusão atrás de desilusão, o jornal ABola consegue sempre encontrar forma de levantar o ego aos benfiquistas. Neste caso, ABola serviu como guindaste para reerguer Jesus, que foi vergado no Dragão e crucificado por não ter ajudado ao crescimento do PIB.

Nada que admire os mais atentos. ABola, mais uma vez, começa a já tradicional campanha de pré-temporada, que visa enfeitiçar os destroçados e incautos benfiquistas, enchendo-lhes a alma de uma esperança tradicionalmente oca e vã, levando-os a acreditar que o glorioso Benfica está de volta e que vai voltar a ganhar tudo, que o Jorge Jesus é mesmo o melhor treinador do Mundo, que Luís Filipe Vieira consegue fazer um discurso pela sua própria cabeça e que o Eusébio vai ser o melhor marcador do campeonato,. A máquina de propaganda benfiquista, que tem no vosso jornal o mais fiel seguidor já começa a carburar para arrastar uma considerável mole humana rumo a mais uns meses de euforia desmedida. Durante este período, a Eusébio Cup e o Torneio do Guadiana serão considerados, com a vossa preciosa ajuda, competições ao nível da Champions League e o Melgarejo será apelidado de novo Roberto Carlos.

A manchete de hoje é demonstrativa de como a máquina de propaganda vermelha continua perfeitamente oleada e a funcionar na perfeição. Entre os vários tentáculos deste polvo, contam-se os comentadores que são ao mesmo tempo dirigentes e continuamente elogiados pelos moderadores, as imagens "seleccionadas" na BenficaTV e, também, o vosso jornal. Neste país, continua a dar-se palha para burros. E os burros comem-na sofregamente, sem se lembrarem que a dita palha é, por norma, muito indigesta e provoca azia a rodos. Enfim, esperemos que a procura de Gaviscon e Kompensan ajude o PIB a crescer.

Com os melhores cumprimentos,
João Ferreira

terça-feira, 23 de abril de 2013

Jornalismo à Capela

Exmos srs.

Ao navegar pela Internet, fui confrontado por um editorial assinado pelo vosso director Vítor Serpa, onde se pode ler o seguinte:

a televisão tem trazido benefícios e malefícios ao Futebol. do lado do "mal" está alguma subversão do espectáculo, sobretudo quando é visto por dezenas de olhos das câmaras colocadas em lugares estratégicos e que concorrem deslealmente com os dois olhos do árbitro, pobre humano falível.

na verdade, o futebol de televisão é o futebol dos 1001 penalties e das discussões absurdas, porque o que se vê em casa nem sempre se pode ver no estádio.

Vem este editorial a propósito da arbitragem de João Capela no último Benfica-Sporting. Dada a celeuma provocada por um declive no relvado, capaz de fazer o cenário inclinado do programa "Vale Tudo" corar de vergonha, Vítor Serpa, motivado por uma súbita e nunca antes vista solidariedade para com os árbitros, ou então, por ordens superiores, escreve um editorial onde tenta desesperadamente desculpar a desastrada actuação do árbitro lisboeta no último derby. Nada disto seria digno de registo, não fosse o jornal dirigido por Vítor Serpa conhecido por fazer manchetes com erros de arbitragem. Todos nos lembrámos do "FORA DE JOGO" estampado na primeira página do jornal, aquando do golo de Maicon na Luz, do "Xistra decide o que estava decidido", por ter sido o único árbitro a ter a coragem de expulsar Javi Garcia, após mais uma das suas inúmeras agressões, ou "Benquerença trava Benfica", após uma derrota vermelha em Guimarães. Em todos estes casos, Vítor Serpa escondeu cuidadosamente os seus simpáticos sentimentos para com as equipas arbitragens. Em todos estes casos, Vítor Serpa não se abespinhou com o futebol da televisão. Aliás, até permitiu que o vosso jornal fizesse uma manchete com, pasme-se, imagens retiradas da transmissão televisiva, com linhas de fora-de jogo e tudo!!!

Em todos estes casos, o jornal ABola não se coibiu de julgar os árbitros, de usar as tão criticadas imagens televisivas a seu bel-prazer. Quando não interessou, tratou-se logo de desculpar o árbitro de uma forma mesquinha.

E acho que todos concordamos que mais vale ter dezenas de câmaras a escalpelizar a verdade e a mostrar o que realmente se passou, do que meia-dúzia apontadas para o tecto e uma manchete de ABola a inventar que Helton, Fucile e Cristian Rodriguez agrediram stewards no obscuro túnel da Luz.

Mas isto no fundo, pode chamar-se de jornalismo à Capela: parcial, incoerente e adulterador da verdade. Já ABola é o Maxi Pereira do jornalismo. Dia após dia infringe as regras e nunca é punida.

Com os melhores cumprimentos,
João Ferreira

Notas: Agradeço ao Tomo II, a citação do editorial.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Bicadas




Exmos srs,

Escreve a edição de hoje de ABola, no miserável cantinho da vossa capa dedicado ao campeão nacional, Futebol Clube do Porto, o seguinte: "Súbita atracção pela Taça da Liga". Embora seja sabido que, a Taça da Liga é, para o Porto a competição menos importante da temporada, custa-me a compreender a lógica e a coerência desta manchete. O Futebol Clube do Porto sempre usou a Taça da Liga para fazer descansar alguns dos seus principais atletas. Tal facto repetiu-se nesta edição da Taça da Liga, incluindo o jogo de hoje, onde, até mesmo antes deste começar, já se sabia que Helton não tinha sido convocado. Daí não compreender o vosso título, que não faz mais que indiciar que o Porto se está a agarrar a esta competição para salvar a época.

Para além disto, interrogo-me sobre o porquê do jornal ABola não ter feito o mesmo título sobre o clube que já ameaçou deixar de participar na competição, mas que entretanto até camisolas comemorativas da vitória na mesma fez. Ou sobre o clube, que por acaso é o mesmo da situação anterior, cujo treinador se vem gabar de estar em todas as competições, mas que quando é eliminado da mesma, afirma que a Taça da Liga não era uma prioridade.

Por outro lado, creio que faria mais sentido o título da notícia ser: "Súbita aversão à Taça da Liga". De facto, a capa do dia do jogo da outra meia-final, mostra que, no espaço de um mês, as meias-finais da Taça da Liga perderam 90% do interesse para ABola. Se antes se falava em "sonho" e se dava quase meia capa ao jogo, o jogo de hoje foi remetido a uma semi-obscura referência. De grandes capas a comemorar vitórias e a inventar afastamentos administrativos, a Taça da Liga foi, subitamente, menosprezada pela ABola. Serve apenas agora, para mandar, mais uma, bicada. De galinha. A ética e o rigor jornalístico é que ficaram, mais uma vez, na gaveta.

Com os melhores cumprimentos,
João Ferreira

sábado, 23 de março de 2013

A mentira tem uma perna curtíssima

Exmos srs.

na vossa edição do passado dia 15 de Março, noticiava-se que Pinto da Costa teria tentado contratar Jorge Jesus para treinador do Futebol Clube do Porto mas que, aparentemente, o presidente azul e branco iria falhar os seus intentos surgindo, como alternativa mais forte, Leonardo Jardim. Hoje, dia 23 de Março, tudo é diferente. O Correio da Manhã afirma peremptoriamente que Domingos Paciência será o sucessor de Vítor Pereira.

Em escassos 8 dias, o Correio da Manhã, consegue afirmar que, para o cargo de treinador do Porto existiu um alvo falhado, uma hipótese mais forte e um substituto assegurado e, isto tudo, quando o actual campeão nacional tem treinador sob contrato até 30 de Junho de 2013. Curiosamente, o termo do contrato do treinador do Benfica é exactamente o mesmo do do seu homólogo portista e, até ver, não me recordo de surgir qualquer notícia quanto ao seu substituto. Por outro lado, em pouco mais de uma semana, o Porto terá negociado com três técnicos diferentes.

Isto leva-me a concluir que o Correio da Manhã não arranja notícias suficientes para o jornal e, como tal necessita de inventar mentiras para, como vulgarmente se diz, encher chouriços - a propósito, Gareth Bale já chegou ao Sporting? - ou o Correio da Manhã está, mais uma vez, a mentir, descarada e propositadamente, tendo em vista perturbar, prejudicar e desestabilizar o Futebol Clube do Porto, politica bastante usada pela Cofina. Estranhamente, não se vê o mesmo comportamento no que respeita ao Benfica. Aí é só elogios, propaganda foleira e manchetes popularuchas.

Deixo-vos um singelo conselho, dediquem-se às fofocas, ao Jet7 e às plásticas do Jorge Jesus. Percebem bem mais disso. E, se não for abusar muito, um pedido muito simples: haja decoro.

Cumprimentos,
João Ferreira

sexta-feira, 15 de março de 2013

Notícias de desCOFINAr

Exmos Srs.,

hoje, duas das vossas publicações, o Record e o Correio da Manhã, apresentam notícias sobre alterações no comando técnico de alguns clubes da Liga Zon Sagres. Nada de anormal. Estranha é, a incoerência das duas publicações. Se o Correio da Manhã afiança que Pinto da Costa já fez uma proposta a Jorge Jesus, mas que a Betty Grafstein do futebol nacional deve permanecer no Benfica, e que, como tal, o Futebol Clube do Porto deve falhar o seu objectivo, o Record admite a preferência de Luís Filipe Vieira por Rui Vitória, que, por uma conjugação altamente improvável dos astros, que nem a vossa nova colaboradora Maya seria capaz de prever, é o treinador do adversário do Benfica nesta jornada do campeonato.

Para além dos dois jornais, sob a mesma alçada, publicarem conteúdos tão díspares, o momento em que os publicam indicia que há interesses escondidos por detrás destas notícias. Não bastasse a gritante bajulação efectuada pelo Record ao Benfica, com realce para a semana que agora finda, em que Jesus foi equiparado a um professor universitário catedrático, com meia-dúzia de doutoramentos, e o Benfica é apontado como candidato a vencer a Liga Europa, apenas por ter eliminado o poderosíssimo 9º classificado do campeonato francês, os dois títulos da Cofina lançam, no mesmo dia, notícias que podem, claramente, desestabilizar quer o adversário do Benfica nesta jornada, o Vitória de Guimarães, quer o único rival na luta pelo campeonato nacional, o Futebol Clube do Porto.

Neste momento, perdeu-se totalmente a vergonha. Neste momento, tudo vale para ajudar o Benfica a alcançar os seus objectivos. O código deontológico do jornalismo não passa de um pelo encravado na causa maior que é levar o Benfica ao título de campeão.

Com os melhores cumprimentos,
João Ferreira

segunda-feira, 11 de março de 2013

A (inconveniente) Verdade Desportiva

Exmos Senhores,

ontem à noite, no programa Tempo Extra da Sic Notícias, Rui Santos desperdiçou mais de metade do dito espaço televisivo, a elogiar o treinador do Benfica, Jorge Jesus. Rui Santos elevou Jesus a um nível de semi-Deus, exacerbando as suas virtudes e repetindo incessantemente as inúmeras debilidades do plantel benfiquista e a forma brilhante como Jesus o tem gerido. Faltou apenas um elogio à aplicação de botox que Jesus efectuou na sua cara. Concedo, contudo, que após uma vitória por 5-0, tal abjecta bajulação num canal dito imparcial me seria quase indiferente, dada a normalidade com que ocorre, não fosse a conhecida apetência de Rui Santos para a polémica, o escândalo e a suspeita, e os factos que levaram a que o Benfica vencesse tranquilamente por 5-0.

Num jogo em que o guarda-redes do Gil Vicente oferece os dois primeiros golos ao Benfica com dois monumentais galos de Barcelos, que fazem a águia Vitória parecer um periquito, e que levaram à sua substituição ao intervalo, Rui Santos, sempre pronto a encontrar podres em quase todo o lado, ignorou. Esqueceu-se também de mencionar que no plantel do Gil Vicente há dois atletas ex-Benfica que se transferiram sem custos para o clube de Barcelos, Luís Martins a título definitivo e Hugo Vieira, por empréstimo e que Luís Martins foi incapaz de abordar um lance convenientemente. Todavia, Rui Santos, sempre tão afoito em arranjar polémicas, fez tábua rasa disto tudo e preocupou-se apenas em enaltecer as qualidades de Jorge Jesus e a força do Benfica. Pior ainda, teve a desfaçatez de, posteriormente, criticar os empréstimos a clubes do mesmo escalão, por Wilson Eduardo ter marcado ao Sporting. Aí já é criticável. No caso de Hugo Vieira não.

Porque não terá Rui Santos referido estas situações? Não quis? Teve ordens para não o fazer? Com que moral pode Rui Santos pedir que lhe enviem e-mails sobre atropelos à verdade desportiva e nem sequer referir estas situações? Mais, onde anda o Rui Santos que afirmou claramente que houve atletas do Leixões a facilitar a vida ao Porto num jogo, propositadamente, que levou a que os atletas Beto, Hugo Morais e Laranjeiro avançassem com uma queixa crime contra ele, por difamação?

Parece que, às vezes, a verdade desportiva é bastante inconveniente...

Com os melhores cumprimentos,
João Ferreira

terça-feira, 5 de março de 2013

Apresentação

Alguns órgãos de comunicação social não estão, claramente, a cumprir com o seu desígnio, de informar a sua audiência de forma livre, justa e imparcial. Atacam, menosprezam e, muitas vezes ignoram o mais titulado clube de futebol português, o Futebol Clube do Porto. Não se coíbem de emitir a sua própria opinião, dissimulada entre as várias notícias. Participam em reuniões de direcção de determinados clubes. Passam por cima de decisões da FIFA. Mentem descarada e propositadamente. São parciais. Manipulam informação impunemente. Atiram poeira para os olhos da sua audiência. Fazem lavagens cerebrais.

Em suma, são veículos de propaganda, ao melhor estilo do soviético Pravda.

Neste blog, procurarei discriminar todas as tentativas de atropelo ao Futebol Clube do Porto. Servirá também como súmula de todos as mensagens que, nos últimos anos, fui enviando para os diversos orgãos de Comunicação Social.

Um abraço,
João

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A inveja, segundo o Record

Boa noite,

ao ler a vossa edição online de hoje, dia 20-02-2013, espantou-me uma notícia sobre a presença de Madjer no Estádio do Dragão, ontem à noite, a assistir ao Porto-Málaga. Diz a notícia, e cito: "Por exemplo, é capaz de ajudar bem mais ter nas bancadas, acompanhado pelos seus filhos, o tal calcanhar mágico que em 1987, em Viena, ajudou a abrir caminho para a primeira grande conquista europeia de um clube que durante muitos anos invejou o cantinho de Morais e os dois triunfos do Benfica na Taça dos Campeões Europeus."

O que me surpreendeu nesta notícia é a parte onde se refere que o Futebol Clube do Porto invejou as conquistas europeias dos rivais de Lisboa, Benfica e Sporting. Surpreende-me a facilidade com que se chama invejoso a um clube vencedor como o Futebol Clube do Porto. Espanta-me como se mistura inveja com ambição, ambição essa que transformou o Porto no clube de futebol mais titulado da história do futebol português e no clube mais vencedor da Europa, no século XXI. Chamar inveja a isto é de uma mesquinhez tremenda. Confundir inveja com ambição, vontade de vencer e luta incessante pelo sucesso, revela uma pobreza de espírito gritante e uma tremenda frustração. E isto sim, é inveja.

Porque invejoso não é aquele que tenta ser melhor do que os outros. Invejoso é aquele que tudo faz para menosprezar o sucesso dos demais.

Invejoso é aquele que sente necessidade de ir buscar conquistas bafientas, do tempo da televisão a preto e branco, para combater os problemas digestivos que uma singela vitória europeia do Futebol Clube do Porto provoca.

Invejoso é aquele que é incapaz de destacar uma vitória europeia do Futebol Clube do Porto, preferindo realçar um, à data, candidato a candidato à presidência de um clube do meio da tabela.

Invejoso é aquele que inventa títulos para que o Futebol Clube do Porto não se torne no mais titulado clube nacional, mesmo passando por cima de uma decisão da FIFA.

Invejoso é aquele que remete para um canto obscuro uma taça Intercontinental, destacando uma insignificante lesão de um jogador do Benfica.

E a inveja é uma coisa feia. Bem como a mentira.

Cumprimentos,

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Bom dia,

leio hoje, na vossa edição online, que Pedro Proença criticou, na cerimónia de entrega de insígnias de árbitros internacionais, os treinadores que criticam os árbitros apenas quando os clubes que são orientados por estes são prejudicados, e não quando são beneficiados. Eu confesso que concordo com o que Pedro Proença disse. Seria justo e coerente fazê-lo, e uma prova de elevação dos técnicos nacionais.

Com o que eu não posso concordar é com a frase seguinte da notícia, onde ABola, num exercício mais próximo da adivinhação e da bruxaria do que do jornalismo, afirma que as críticas foram dirigidas ao treinador do Futebol Clube do Porto, Vítor Pereira, por este se ter, legitimamente, insurgido veementemente contra a arbitragem do Benfica-Porto, onde a opinião pública foi unânime em reconhecer que o Porto foi prejudicado e um vice-presidente do Benfica travestido de comentador desportivo teve que se abster de comentar alguns lances, para não ter que reconhecer tal facto e, consequentemente engolir um gigantesco sapo.

Como é que ABola pode afirmar clara, e convictamente, que Pedro Proença estava a criticar Vítor Pereira? Quantos e quantos treinadores criticam, semana após semana, arbitragens? Aliás, nesse mesmo jogo, Jorge Jesus, o treinador do Benfica, elogiou a arbitragem que, claramente, beneficiou a equipa por ele orientada. Recorde-se que Jorge Jesus, jamais em tempo algum, se coibiu de criticar árbitros e auxiliares, chegando inclusivamente a por em causa a ética e a dignidade deste agentes desportivos, quando acusou um assistente de ter visto um fora-de-jogo e de não o ter marcado por não ter querido fazê-lo. Será que as críticas de Proença não foram dirigidas a Jorge Jesus? O treinador do Benfica cumpre os requisitos para ser englobado nas críticas de Proença. Só critica quando se sente prejudicado e, quando é beneficiado, afirma taxativamente que a arbitragem foi excelente.

Isto leva-me a questionar: porque é que o treinador do Benfica não foi, de acordo com o professor Karamba que escreveu a notícia, visado nas críticas de Proença? Porque é que foi apenas Vítor Pereira a, segundo o vosso oráculo, sê-lo? Esta manipulação da opinião pública já cansa. Este atirar de areia para os olhos dos leitores já enjoa. E esta parcialidade encapotada do jornal ABola roça o ridículo, para além de demonstrar uma falta de verticalidade, de coragem e de dignidade gritantes. E isto são dados objectivos. Não foram lidos nas estrelas, bolas de cristal ou em linhas, sejam elas de que forem, na palma da mão.

Cumprimentos,


PS: Espero que os vossos poderes não cheguem ao ponto de já saberem quem será o campeão nacional de 2012. Era mau sinal. De qualquer forma, aceito de bom grado se me quiserem dar os números do Euromilhões

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Boa noite,

estava eu comodamente instalado no meu sofá, a ouvir a emissão da TVI24, após o jogo que opôs o Futebol Clube do Porto e o Vitória Futebol Clube, quando o jornalista de serviço diz: "Passando ao jogo mais importante do dia, o Benfica-Académica", o que me causou imensa surpresa.

Ora, a surpresa foi causada por não encontrar motivos que justificassem tal distinção. Vejamos, nenhum dos clubes em acção hoje estava, a priori, qualificado para a fase seguinte da competição. Pelo menos três dos jogos de hoje eram disputados entre equipas com reais possibilidades de apuramento. Não há nenhum critério que faça com que o jogo de hoje entre o Benfica e a Académica seja mais importante do que os jogos do Porto e do Braga. Aliás, no jogo do Porto participou o campeão nacional em título, que é também a equipa mais laureada de sempre da história do futebol português, mesmo que os rivais incluam taças latinas, da amizade e cheias de cerveja no seu pecúlio. Como se não bastasse, durante o jogo do Porto, os jornalistas de serviço também se preocuparam mais com o jogo do Benfica e com a sua publicidade do que com o jogo que estavam a narrar e a comentar, ou a tentar fazê-lo, para ser mais preciso. Ainda assim, desta vez não falaram do trânsito na VCI. Já se nota a evolução. Qualquer dia até acertam no nome dos jogadores.

Só encontro duas explicações para o sucedido: ou o jornalista estava a falar na óptica do Benfica, e aí compreende-se a importância vital deste jogo, dado que é o único título que o clube consegue conquistar com regularidade desde que eu existo, ou a TVI resolveu juntar-se ao crescente lote de órgão de comunicação social que presta vassalagem ao Benfica. E se foi este o caso, creio que deveríamos chamar a Luís Filipe Vieira, o Berlusconi português. A TVI desrespeitou o Porto, o Vitória de Setúbal, o Beira-Mar e o Braga. Diria até que a TVI tinha escarrado violentamente na cara dos adeptos destes clubes, mas como por um lado isso tem sido um comportamento elogiado em certos comunicados do clube do vosso ex-patrão e, provavelmente, do actual, e como a TVI teve a (in)decência de ignorar outras escarradelas famosas da nossa praça, prefiro calar-me, para não correr o risco de interpretarem a minha opinião como um elogio à vossa postura. A TVI deu prioridade ao Benfica. A TVI considera o Benfica mais importante que os demais clubes. A TVI tem programas de desporto quase exclusivamente com comentadores benfiquistas. A TVI presta vassalagem ao Benfica.

Mas eu, como sou boa pessoa, deixo-vos uma sugestão: façam um programa sobre o Benfica na Liga dos Campeões. O canal TVI Ficção parece-me adequado.

Cumprimentos,

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Exmos senhores,

a vossa manchete, no pretérito dia 28 de dezembro de 2012, era dominada pela expressão "Mar Vermelho". Tal expressão referia-se, como os senhores fizeram questão de realçar na dita manchete a um "banho de multidão", banho esse que se traduziu em 1500 espectadores a assistir a um treino do Sport Lisboa e Benfica. 1500 espectadores é um número que, evidentemente merece realce. Há inúmeros clubes que não conseguem ter essa assistência durante os jogos, quanto mais em treinos e, portanto, nada me move contra essa dita manchete.

Assim sendo, e depois de ter constatado que ontem estiveram 14.000 indivíduos a assistir ao treino do Futebol Clube do Porto, o que corresponde a mais de 9 vezes o número que proporcionou o "banho de multidão", eu esperava uma manchete condigna no vosso jornal, respeitante ao acontecimento supracitado, tal como "Tsunami de multidão", "Inundação no Dragão" ou "Mais um banho, mas desta vez com a luz acesa". Nada disso. Em contrapartida, o jornal ABola apresenta uma fotografia do presidente do Benfica, que me fez recordar um cartaz do filme de animação "Dumbo", e uma citação onde o dito indivíduo se afirma pela enésima vez como o salvador da pátria benfiquista. No fundo, o jornal ABola preferiu ignorar um assunto que, pelos critérios da edição de 28 de dezembro, os quais eu humildemente subscrevo, era extraordinariamente importante, para destacar uma banalidade sem qualquer relevância a não ser fazer publicidade à Michelin e à Bridgestone e atirar mais um camião de areia, (daquela bem fininha e branquinha, que parece pó), para os olhos de uma infinidade de incautos adeptos do Benfica.

Das duas uma, ou a memória na Travessa da Queimada anda com problemas, ou ABola é parcial. E se é parcial, só lhe ficava bem assumir. Não há mal nenhum e, vejamos, qual seria o clube mundial com dois jornais oficiais e dois canais de televisão? Ao menos eram os maiores nalguma coisa! Rumo aos 300.000 sócios e a ser maior que o Real Madrid!!! É que no fundo, esta propaganda foleira cheira mal. É triste, é vergonhosa. O Benfica não precisa disso e os senhores jornalistas de ABola escusam de participar nas reuniões de direcção do Benfica. Por uma questão de decoro. Esta propaganda faz lembrar o soviético Pravda. Estaline, Fidel Castro ou o Querido Líder não fariam melhor. E já toda a gente percebeu...

Cumprimentos,