Exmos. Srs.
Envio-vos este e-mail para vos dar conta da minha incredulidade e da minha repulsa pela vossa capa dia hoje, de 17 de março de 2013.
Na vossa manchete, dedicada à vitória do Sporting sobre o Futebol Clube do Porto, não se lê qualquer referência ao colossal erro da equipa de arbitragem que deixou passar um fora-de-jogo descarado no lance do golo de Slimani e muito menos existe qualquer menção ao penalty cometido por Cedric Soares, e não assinalado pelo árbitro, Pedro Proença, por falta sobre Jackson quando este estava prestes a marcar que conduziria também à expulsão do atleta sportinguista, ainda antes do intervalo.
Este facto não me chocaria e eu seria o primeiro a aplaudi-lo, uma vez que creio que se deva dar destaque ao futebol jogado e não aos árbitros. Errar é humano e erros acontecem e fazem parte da vida. Convenhamos que, se todos os erros merecessem uma punição dura, o site do vosso jornal, à quantidade de "gralhas" que comete, já estaria fechado há muito tempo. Todavia, o que me revolta é a incoerência com que elaboram o vosso jornal. Como já escrevi, se isto fosse prática habitual em ABola, eu ficaria muito satisfeito. Sucede que não é. Há inúmeras provas que o demonstram, e que também demonstram que a importância dada aos erros de arbitragem varia consoante estes beneficiam e ou prejudicam o Porto. Vejamos, quando o Porto venceu o Benfica por 3-2 para o campeonato, com o golo da vitória a ser marcado por Maicon em fora-de-jogo, a vossa manchete no dia seguinte foi, precisamente, "Fora de jogo", escamoteando o penalty cometido por Oscar Cardozo nesse mesmo jogo. Quando Pedro Proença, esta temporada, assinalou erradamente um penalty que deu a vitória ao Porto na recepção ao Vitória de Guimarães, a vossa capa foi "Também tu, Pedro?!", sublinhada com um "Porto vence com erro de arbitragem". Quando o Benfica foi supostamente prejudicado num jogo em Braga, constava na vossa manchete que o Porto não precisava daquela arbitragem para ser campeão. Na capa de hoje, não se vê qualquer miserável referência á arbitragem. Nada de nada.
ABola insiste em manter uma máscara de imparcialidade que usa, recorrentemente para, manipular os seus leitores. Nada me move contra que determinado órgão de comunicação social se declare a favor do que quer que seja, seja um clube, um partido político ou uma religião, desde que se assuma. Igualmente, e embora isso revele uma certa tacanhez de espírito, nada me move contra que o mesmo órgão se declare contra o que quer que seja. O que me repugna é a falta de coragem, ou de vontade, de assumir determinada orientação. Enojam-me as agendas escondidas, as entrevistas encomendadas, os relatos de pseudo-agressões cujos agredidos ficam com menos marcas do que os palhaços no circo quando fingem que foram violentamente esbofeteados. E, pelo menos, esses palhaços são profissionais dignos.
Imagino eu que, ontem, ao elaborar o jornal, o discernimento não fosse grande. Ontem o anti-Porto saiu-se vencedor e, como tal, aí na vossa redacção, dada a festa, não deveria ser só a Travessa a estar Queimada. Escusam é de reservar já o Marquês. Apesar dos muitos terramotos que os senhores, de má fé, nos provocam, o Futebol Clube do Porto reergue-se num ápice e, muito mais forte.
Com os melhores cumprimentos,
João Ferreira
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segunda-feira, 17 de março de 2014
terça-feira, 12 de novembro de 2013
O limite da decência
Exmo. sr. Vítor Serpa,
no seu editorial de hoje, 12 de novembro de 2013, o senhor lança um feroz ataque a todos aqueles que gastam parte do seu tempo, por passatempo, a escrever sobre futebol nesse imenso mundo que é a internet, seja nas redes sociais, em blogs ou nas mais diversas páginas. Apelida de lixo tudo aquilo que é escrito, acusa os autores de brejeirice e até ordinarice e, tenta, a todo o custo descredibilizar tudo o que de bom é feito, por adeptos dos mais variados clubes, que gastam horas do seu limitado tempo a discutir e a debater os seus clubes, por gozo e por paixão.
É evidente que o senhor tem alguma razão. De facto, há determinados locais online onde, é notório, que grassa a falta de nível, o insulto gratuíto e a parvoíce. O que me espanta é o sr. Vítor Serpa surgir, de peito aberto, a criticar essa situação quando, a página online do jornal que dirige ser, um dos favoritos ao campeonato da ordinarice, nomeadamente nos espaços de comentários às notícias. Curiosamente, não vejo qualquer acção sua, ou da publicação que dirige, em tentar resolver esse assunto. Nesses comentários, os insultos e os comentários indecorosos sucedem-se a maior velocidade que os cartões vermelhos mostrados ao Marcos Rojo. Mais, com que moral pode o sr., que é director de ABola, vir criticar as faltas de conteúdo e de nível de outrém, quando, no seu jornal, permitiu semanas a fio de uma discussão inócua e infantil entre Miguel Sousa Tavares e dois Gatos Fedorentos e insultos, esses sim, de altíssimo nível na escala da ordinarice, escritos por Leonor Pinhão sobre as progenitoras dos nortenhos? E qual é o conteúdo das contantes manchetes plenas de falsidades e incorrecções? Qual é o conteúdo da "notícia" que "informava" que o Futebol Clube do Porto ia ser eliminado administrativamente da Taça da Liga?
Mas não é isso que o move, pois não, sr. Vítor Serpa? A causa deste reles e víl ataque é, para além do medo que a crescente popularidade que a internet tem conquistado, o facto de, online, haver muita gente atenta aos seus malabarismos jornalísticos. Na internet, as tentativas de propaganda barata que o seu jornal insiste em fazer, com as taças latinas, os seis milhões e os campeonatos da pré-época são imediatamente denunciados. Os ataques rasteiros, as entrevistas encomendadas, a troca da supostamente sagrada e inviolável ética jornalista por favores ao Benfica e o esquecimento a que o campeão nacional é vetado têm resposta pronta na internet. E os endeusamentos a dirigentes, treinadores e atletas de determinado clube, as manchetes com falsas agressões a dirigentes e as constantes tentativas de manipulação da opinião pública são, regra geral, contrariadas pelos mesmos indivíduos a quem o senhor apelida de brejeiros, ordinários e produtores de ruído e lixo.
É isto que o motiva, sr. Vítor Serpa. O senhor tem medo de ser, definitivamente, desmascarado. Já percebeu que já há muita gente, incluindo alguns benfiquistas iluminados, que já não seguem o rebanho e conseguem pensar pela sua própria cabeça e já não engolem as patranhas que ABola lhes oferece.
Entretanto, nós, os brejeiros e ordinários, não nos cansaremos, nas nossas redes sociais, nos nossos blogs e nos nossos fóruns, de denunciar todas as barbaridades com que ABola e os demais órgãos de comunicação social insistem em nos presentear. Com uma grande vantagem, nós, os brejeiros e ordinários temos a espinha dorsal bem direita, fruto de termos a liberdade de escrevermos aquilo que pensamos, aquilo em que acreditámos, sem esperar nada em troca. E garanto-lhe, sr. Vítor Serpa, é uma sensação única. Havia de experimentar.
Com os mais brejeiros e ordinários cumprimentos,
João Ferreira
PS: Se o sr. Vítor Serpa tem tanto a dizer sobre o que se escreve na Internet, porque motivo nunca respondeu a nenhum dos e-mails que eu, gentilmente, enviei para ABola?
Nota: a imagem constante deste post foi-me gentilmente cedida pelo Miguel, autor do blog Tomo II
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Palha para Burros
Exmos srs.
Ao consultar as capas dos diversos jornais do dia, chamou-me a atenção, embora não me surpreenda, a vossa manchete. Nela, surge a fotografia do treinador do Benfica, Jorge Jesus, o mesmo que os senhores despediram na semana passada, mas que entretanto renovou contrato, ao lado do título - oh, a ironia - "Campeão vale 1 milhão de euros". O vosso jornal, conseguiu, fruto de mais um assinalável contorcionismo, associar o derrotado, ajoelhado e insultado treinador do Benfica à palavra "campeão". É notável, como depois de derrota atrás de derrota, desilusão atrás de desilusão, o jornal ABola consegue sempre encontrar forma de levantar o ego aos benfiquistas. Neste caso, ABola serviu como guindaste para reerguer Jesus, que foi vergado no Dragão e crucificado por não ter ajudado ao crescimento do PIB.
Nada que admire os mais atentos. ABola, mais uma vez, começa a já tradicional campanha de pré-temporada, que visa enfeitiçar os destroçados e incautos benfiquistas, enchendo-lhes a alma de uma esperança tradicionalmente oca e vã, levando-os a acreditar que o glorioso Benfica está de volta e que vai voltar a ganhar tudo, que o Jorge Jesus é mesmo o melhor treinador do Mundo, que Luís Filipe Vieira consegue fazer um discurso pela sua própria cabeça e que o Eusébio vai ser o melhor marcador do campeonato,. A máquina de propaganda benfiquista, que tem no vosso jornal o mais fiel seguidor já começa a carburar para arrastar uma considerável mole humana rumo a mais uns meses de euforia desmedida. Durante este período, a Eusébio Cup e o Torneio do Guadiana serão considerados, com a vossa preciosa ajuda, competições ao nível da Champions League e o Melgarejo será apelidado de novo Roberto Carlos.
A manchete de hoje é demonstrativa de como a máquina de propaganda vermelha continua perfeitamente oleada e a funcionar na perfeição. Entre os vários tentáculos deste polvo, contam-se os comentadores que são ao mesmo tempo dirigentes e continuamente elogiados pelos moderadores, as imagens "seleccionadas" na BenficaTV e, também, o vosso jornal. Neste país, continua a dar-se palha para burros. E os burros comem-na sofregamente, sem se lembrarem que a dita palha é, por norma, muito indigesta e provoca azia a rodos. Enfim, esperemos que a procura de Gaviscon e Kompensan ajude o PIB a crescer.
Com os melhores cumprimentos,
João Ferreira
Ao consultar as capas dos diversos jornais do dia, chamou-me a atenção, embora não me surpreenda, a vossa manchete. Nela, surge a fotografia do treinador do Benfica, Jorge Jesus, o mesmo que os senhores despediram na semana passada, mas que entretanto renovou contrato, ao lado do título - oh, a ironia - "Campeão vale 1 milhão de euros". O vosso jornal, conseguiu, fruto de mais um assinalável contorcionismo, associar o derrotado, ajoelhado e insultado treinador do Benfica à palavra "campeão". É notável, como depois de derrota atrás de derrota, desilusão atrás de desilusão, o jornal ABola consegue sempre encontrar forma de levantar o ego aos benfiquistas. Neste caso, ABola serviu como guindaste para reerguer Jesus, que foi vergado no Dragão e crucificado por não ter ajudado ao crescimento do PIB.
Nada que admire os mais atentos. ABola, mais uma vez, começa a já tradicional campanha de pré-temporada, que visa enfeitiçar os destroçados e incautos benfiquistas, enchendo-lhes a alma de uma esperança tradicionalmente oca e vã, levando-os a acreditar que o glorioso Benfica está de volta e que vai voltar a ganhar tudo, que o Jorge Jesus é mesmo o melhor treinador do Mundo, que Luís Filipe Vieira consegue fazer um discurso pela sua própria cabeça e que o Eusébio vai ser o melhor marcador do campeonato,. A máquina de propaganda benfiquista, que tem no vosso jornal o mais fiel seguidor já começa a carburar para arrastar uma considerável mole humana rumo a mais uns meses de euforia desmedida. Durante este período, a Eusébio Cup e o Torneio do Guadiana serão considerados, com a vossa preciosa ajuda, competições ao nível da Champions League e o Melgarejo será apelidado de novo Roberto Carlos.
A manchete de hoje é demonstrativa de como a máquina de propaganda vermelha continua perfeitamente oleada e a funcionar na perfeição. Entre os vários tentáculos deste polvo, contam-se os comentadores que são ao mesmo tempo dirigentes e continuamente elogiados pelos moderadores, as imagens "seleccionadas" na BenficaTV e, também, o vosso jornal. Neste país, continua a dar-se palha para burros. E os burros comem-na sofregamente, sem se lembrarem que a dita palha é, por norma, muito indigesta e provoca azia a rodos. Enfim, esperemos que a procura de Gaviscon e Kompensan ajude o PIB a crescer.
Com os melhores cumprimentos,
João Ferreira
terça-feira, 23 de abril de 2013
Jornalismo à Capela
Exmos srs.
Ao navegar pela Internet, fui confrontado por um editorial assinado pelo vosso director Vítor Serpa, onde se pode ler o seguinte:
Vem este editorial a propósito da arbitragem de João Capela no último Benfica-Sporting. Dada a celeuma provocada por um declive no relvado, capaz de fazer o cenário inclinado do programa "Vale Tudo" corar de vergonha, Vítor Serpa, motivado por uma súbita e nunca antes vista solidariedade para com os árbitros, ou então, por ordens superiores, escreve um editorial onde tenta desesperadamente desculpar a desastrada actuação do árbitro lisboeta no último derby. Nada disto seria digno de registo, não fosse o jornal dirigido por Vítor Serpa conhecido por fazer manchetes com erros de arbitragem. Todos nos lembrámos do "FORA DE JOGO" estampado na primeira página do jornal, aquando do golo de Maicon na Luz, do "Xistra decide o que estava decidido", por ter sido o único árbitro a ter a coragem de expulsar Javi Garcia, após mais uma das suas inúmeras agressões, ou "Benquerença trava Benfica", após uma derrota vermelha em Guimarães. Em todos estes casos, Vítor Serpa escondeu cuidadosamente os seus simpáticos sentimentos para com as equipas arbitragens. Em todos estes casos, Vítor Serpa não se abespinhou com o futebol da televisão. Aliás, até permitiu que o vosso jornal fizesse uma manchete com, pasme-se, imagens retiradas da transmissão televisiva, com linhas de fora-de jogo e tudo!!!
Em todos estes casos, o jornal ABola não se coibiu de julgar os árbitros, de usar as tão criticadas imagens televisivas a seu bel-prazer. Quando não interessou, tratou-se logo de desculpar o árbitro de uma forma mesquinha.
E acho que todos concordamos que mais vale ter dezenas de câmaras a escalpelizar a verdade e a mostrar o que realmente se passou, do que meia-dúzia apontadas para o tecto e uma manchete de ABola a inventar que Helton, Fucile e Cristian Rodriguez agrediram stewards no obscuro túnel da Luz.
Mas isto no fundo, pode chamar-se de jornalismo à Capela: parcial, incoerente e adulterador da verdade. Já ABola é o Maxi Pereira do jornalismo. Dia após dia infringe as regras e nunca é punida.
Com os melhores cumprimentos,
João Ferreira
Notas: Agradeço ao Tomo II, a citação do editorial.
Ao navegar pela Internet, fui confrontado por um editorial assinado pelo vosso director Vítor Serpa, onde se pode ler o seguinte:
a televisão tem trazido benefícios e malefícios ao Futebol. do lado do "mal" está alguma subversão do espectáculo, sobretudo quando é visto por dezenas de olhos das câmaras colocadas em lugares estratégicos e que concorrem deslealmente com os dois olhos do árbitro, pobre humano falível.
na verdade, o futebol de televisão é o futebol dos 1001 penalties e das discussões absurdas, porque o que se vê em casa nem sempre se pode ver no estádio.
Vem este editorial a propósito da arbitragem de João Capela no último Benfica-Sporting. Dada a celeuma provocada por um declive no relvado, capaz de fazer o cenário inclinado do programa "Vale Tudo" corar de vergonha, Vítor Serpa, motivado por uma súbita e nunca antes vista solidariedade para com os árbitros, ou então, por ordens superiores, escreve um editorial onde tenta desesperadamente desculpar a desastrada actuação do árbitro lisboeta no último derby. Nada disto seria digno de registo, não fosse o jornal dirigido por Vítor Serpa conhecido por fazer manchetes com erros de arbitragem. Todos nos lembrámos do "FORA DE JOGO" estampado na primeira página do jornal, aquando do golo de Maicon na Luz, do "Xistra decide o que estava decidido", por ter sido o único árbitro a ter a coragem de expulsar Javi Garcia, após mais uma das suas inúmeras agressões, ou "Benquerença trava Benfica", após uma derrota vermelha em Guimarães. Em todos estes casos, Vítor Serpa escondeu cuidadosamente os seus simpáticos sentimentos para com as equipas arbitragens. Em todos estes casos, Vítor Serpa não se abespinhou com o futebol da televisão. Aliás, até permitiu que o vosso jornal fizesse uma manchete com, pasme-se, imagens retiradas da transmissão televisiva, com linhas de fora-de jogo e tudo!!!
Em todos estes casos, o jornal ABola não se coibiu de julgar os árbitros, de usar as tão criticadas imagens televisivas a seu bel-prazer. Quando não interessou, tratou-se logo de desculpar o árbitro de uma forma mesquinha.
E acho que todos concordamos que mais vale ter dezenas de câmaras a escalpelizar a verdade e a mostrar o que realmente se passou, do que meia-dúzia apontadas para o tecto e uma manchete de ABola a inventar que Helton, Fucile e Cristian Rodriguez agrediram stewards no obscuro túnel da Luz.
Mas isto no fundo, pode chamar-se de jornalismo à Capela: parcial, incoerente e adulterador da verdade. Já ABola é o Maxi Pereira do jornalismo. Dia após dia infringe as regras e nunca é punida.
Com os melhores cumprimentos,
João Ferreira
Notas: Agradeço ao Tomo II, a citação do editorial.
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Bicadas
Exmos srs,
Escreve a edição de hoje de ABola, no miserável cantinho da vossa capa dedicado ao campeão nacional, Futebol Clube do Porto, o seguinte: "Súbita atracção pela Taça da Liga". Embora seja sabido que, a Taça da Liga é, para o Porto a competição menos importante da temporada, custa-me a compreender a lógica e a coerência desta manchete. O Futebol Clube do Porto sempre usou a Taça da Liga para fazer descansar alguns dos seus principais atletas. Tal facto repetiu-se nesta edição da Taça da Liga, incluindo o jogo de hoje, onde, até mesmo antes deste começar, já se sabia que Helton não tinha sido convocado. Daí não compreender o vosso título, que não faz mais que indiciar que o Porto se está a agarrar a esta competição para salvar a época.
Para além disto, interrogo-me sobre o porquê do jornal ABola não ter feito o mesmo título sobre o clube que já ameaçou deixar de participar na competição, mas que entretanto até camisolas comemorativas da vitória na mesma fez. Ou sobre o clube, que por acaso é o mesmo da situação anterior, cujo treinador se vem gabar de estar em todas as competições, mas que quando é eliminado da mesma, afirma que a Taça da Liga não era uma prioridade.
Por outro lado, creio que faria mais sentido o título da notícia ser: "Súbita aversão à Taça da Liga". De facto, a capa do dia do jogo da outra meia-final, mostra que, no espaço de um mês, as meias-finais da Taça da Liga perderam 90% do interesse para ABola. Se antes se falava em "sonho" e se dava quase meia capa ao jogo, o jogo de hoje foi remetido a uma semi-obscura referência. De grandes capas a comemorar vitórias e a inventar afastamentos administrativos, a Taça da Liga foi, subitamente, menosprezada pela ABola. Serve apenas agora, para mandar, mais uma, bicada. De galinha. A ética e o rigor jornalístico é que ficaram, mais uma vez, na gaveta.
Com os melhores cumprimentos,
João Ferreira
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Bom dia,
leio hoje, na vossa edição online, que Pedro Proença criticou, na cerimónia de entrega de insígnias de árbitros internacionais, os treinadores que criticam os árbitros apenas quando os clubes que são orientados por estes são prejudicados, e não quando são beneficiados. Eu confesso que concordo com o que Pedro Proença disse. Seria justo e coerente fazê-lo, e uma prova de elevação dos técnicos nacionais.
Com o que eu não posso concordar é com a frase seguinte da notícia, onde ABola, num exercício mais próximo da adivinhação e da bruxaria do que do jornalismo, afirma que as críticas foram dirigidas ao treinador do Futebol Clube do Porto, Vítor Pereira, por este se ter, legitimamente, insurgido veementemente contra a arbitragem do Benfica-Porto, onde a opinião pública foi unânime em reconhecer que o Porto foi prejudicado e um vice-presidente do Benfica travestido de comentador desportivo teve que se abster de comentar alguns lances, para não ter que reconhecer tal facto e, consequentemente engolir um gigantesco sapo.
Como é que ABola pode afirmar clara, e convictamente, que Pedro Proença estava a criticar Vítor Pereira? Quantos e quantos treinadores criticam, semana após semana, arbitragens? Aliás, nesse mesmo jogo, Jorge Jesus, o treinador do Benfica, elogiou a arbitragem que, claramente, beneficiou a equipa por ele orientada. Recorde-se que Jorge Jesus, jamais em tempo algum, se coibiu de criticar árbitros e auxiliares, chegando inclusivamente a por em causa a ética e a dignidade deste agentes desportivos, quando acusou um assistente de ter visto um fora-de-jogo e de não o ter marcado por não ter querido fazê-lo. Será que as críticas de Proença não foram dirigidas a Jorge Jesus? O treinador do Benfica cumpre os requisitos para ser englobado nas críticas de Proença. Só critica quando se sente prejudicado e, quando é beneficiado, afirma taxativamente que a arbitragem foi excelente.
Isto leva-me a questionar: porque é que o treinador do Benfica não foi, de acordo com o professor Karamba que escreveu a notícia, visado nas críticas de Proença? Porque é que foi apenas Vítor Pereira a, segundo o vosso oráculo, sê-lo? Esta manipulação da opinião pública já cansa. Este atirar de areia para os olhos dos leitores já enjoa. E esta parcialidade encapotada do jornal ABola roça o ridículo, para além de demonstrar uma falta de verticalidade, de coragem e de dignidade gritantes. E isto são dados objectivos. Não foram lidos nas estrelas, bolas de cristal ou em linhas, sejam elas de que forem, na palma da mão.
Cumprimentos,
PS: Espero que os vossos poderes não cheguem ao ponto de já saberem quem será o campeão nacional de 2012. Era mau sinal. De qualquer forma, aceito de bom grado se me quiserem dar os números do Euromilhões
leio hoje, na vossa edição online, que Pedro Proença criticou, na cerimónia de entrega de insígnias de árbitros internacionais, os treinadores que criticam os árbitros apenas quando os clubes que são orientados por estes são prejudicados, e não quando são beneficiados. Eu confesso que concordo com o que Pedro Proença disse. Seria justo e coerente fazê-lo, e uma prova de elevação dos técnicos nacionais.
Com o que eu não posso concordar é com a frase seguinte da notícia, onde ABola, num exercício mais próximo da adivinhação e da bruxaria do que do jornalismo, afirma que as críticas foram dirigidas ao treinador do Futebol Clube do Porto, Vítor Pereira, por este se ter, legitimamente, insurgido veementemente contra a arbitragem do Benfica-Porto, onde a opinião pública foi unânime em reconhecer que o Porto foi prejudicado e um vice-presidente do Benfica travestido de comentador desportivo teve que se abster de comentar alguns lances, para não ter que reconhecer tal facto e, consequentemente engolir um gigantesco sapo.
Como é que ABola pode afirmar clara, e convictamente, que Pedro Proença estava a criticar Vítor Pereira? Quantos e quantos treinadores criticam, semana após semana, arbitragens? Aliás, nesse mesmo jogo, Jorge Jesus, o treinador do Benfica, elogiou a arbitragem que, claramente, beneficiou a equipa por ele orientada. Recorde-se que Jorge Jesus, jamais em tempo algum, se coibiu de criticar árbitros e auxiliares, chegando inclusivamente a por em causa a ética e a dignidade deste agentes desportivos, quando acusou um assistente de ter visto um fora-de-jogo e de não o ter marcado por não ter querido fazê-lo. Será que as críticas de Proença não foram dirigidas a Jorge Jesus? O treinador do Benfica cumpre os requisitos para ser englobado nas críticas de Proença. Só critica quando se sente prejudicado e, quando é beneficiado, afirma taxativamente que a arbitragem foi excelente.
Isto leva-me a questionar: porque é que o treinador do Benfica não foi, de acordo com o professor Karamba que escreveu a notícia, visado nas críticas de Proença? Porque é que foi apenas Vítor Pereira a, segundo o vosso oráculo, sê-lo? Esta manipulação da opinião pública já cansa. Este atirar de areia para os olhos dos leitores já enjoa. E esta parcialidade encapotada do jornal ABola roça o ridículo, para além de demonstrar uma falta de verticalidade, de coragem e de dignidade gritantes. E isto são dados objectivos. Não foram lidos nas estrelas, bolas de cristal ou em linhas, sejam elas de que forem, na palma da mão.
Cumprimentos,
PS: Espero que os vossos poderes não cheguem ao ponto de já saberem quem será o campeão nacional de 2012. Era mau sinal. De qualquer forma, aceito de bom grado se me quiserem dar os números do Euromilhões
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Exmos senhores,
a vossa manchete, no pretérito dia 28 de dezembro de 2012, era dominada pela expressão "Mar Vermelho". Tal expressão referia-se, como os senhores fizeram questão de realçar na dita manchete a um "banho de multidão", banho esse que se traduziu em 1500 espectadores a assistir a um treino do Sport Lisboa e Benfica. 1500 espectadores é um número que, evidentemente merece realce. Há inúmeros clubes que não conseguem ter essa assistência durante os jogos, quanto mais em treinos e, portanto, nada me move contra essa dita manchete.
Assim sendo, e depois de ter constatado que ontem estiveram 14.000 indivíduos a assistir ao treino do Futebol Clube do Porto, o que corresponde a mais de 9 vezes o número que proporcionou o "banho de multidão", eu esperava uma manchete condigna no vosso jornal, respeitante ao acontecimento supracitado, tal como "Tsunami de multidão", "Inundação no Dragão" ou "Mais um banho, mas desta vez com a luz acesa". Nada disso. Em contrapartida, o jornal ABola apresenta uma fotografia do presidente do Benfica, que me fez recordar um cartaz do filme de animação "Dumbo", e uma citação onde o dito indivíduo se afirma pela enésima vez como o salvador da pátria benfiquista. No fundo, o jornal ABola preferiu ignorar um assunto que, pelos critérios da edição de 28 de dezembro, os quais eu humildemente subscrevo, era extraordinariamente importante, para destacar uma banalidade sem qualquer relevância a não ser fazer publicidade à Michelin e à Bridgestone e atirar mais um camião de areia, (daquela bem fininha e branquinha, que parece pó), para os olhos de uma infinidade de incautos adeptos do Benfica.
Das duas uma, ou a memória na Travessa da Queimada anda com problemas, ou ABola é parcial. E se é parcial, só lhe ficava bem assumir. Não há mal nenhum e, vejamos, qual seria o clube mundial com dois jornais oficiais e dois canais de televisão? Ao menos eram os maiores nalguma coisa! Rumo aos 300.000 sócios e a ser maior que o Real Madrid!!! É que no fundo, esta propaganda foleira cheira mal. É triste, é vergonhosa. O Benfica não precisa disso e os senhores jornalistas de ABola escusam de participar nas reuniões de direcção do Benfica. Por uma questão de decoro. Esta propaganda faz lembrar o soviético Pravda. Estaline, Fidel Castro ou o Querido Líder não fariam melhor. E já toda a gente percebeu...
Cumprimentos,
a vossa manchete, no pretérito dia 28 de dezembro de 2012, era dominada pela expressão "Mar Vermelho". Tal expressão referia-se, como os senhores fizeram questão de realçar na dita manchete a um "banho de multidão", banho esse que se traduziu em 1500 espectadores a assistir a um treino do Sport Lisboa e Benfica. 1500 espectadores é um número que, evidentemente merece realce. Há inúmeros clubes que não conseguem ter essa assistência durante os jogos, quanto mais em treinos e, portanto, nada me move contra essa dita manchete.
Assim sendo, e depois de ter constatado que ontem estiveram 14.000 indivíduos a assistir ao treino do Futebol Clube do Porto, o que corresponde a mais de 9 vezes o número que proporcionou o "banho de multidão", eu esperava uma manchete condigna no vosso jornal, respeitante ao acontecimento supracitado, tal como "Tsunami de multidão", "Inundação no Dragão" ou "Mais um banho, mas desta vez com a luz acesa". Nada disso. Em contrapartida, o jornal ABola apresenta uma fotografia do presidente do Benfica, que me fez recordar um cartaz do filme de animação "Dumbo", e uma citação onde o dito indivíduo se afirma pela enésima vez como o salvador da pátria benfiquista. No fundo, o jornal ABola preferiu ignorar um assunto que, pelos critérios da edição de 28 de dezembro, os quais eu humildemente subscrevo, era extraordinariamente importante, para destacar uma banalidade sem qualquer relevância a não ser fazer publicidade à Michelin e à Bridgestone e atirar mais um camião de areia, (daquela bem fininha e branquinha, que parece pó), para os olhos de uma infinidade de incautos adeptos do Benfica.
Das duas uma, ou a memória na Travessa da Queimada anda com problemas, ou ABola é parcial. E se é parcial, só lhe ficava bem assumir. Não há mal nenhum e, vejamos, qual seria o clube mundial com dois jornais oficiais e dois canais de televisão? Ao menos eram os maiores nalguma coisa! Rumo aos 300.000 sócios e a ser maior que o Real Madrid!!! É que no fundo, esta propaganda foleira cheira mal. É triste, é vergonhosa. O Benfica não precisa disso e os senhores jornalistas de ABola escusam de participar nas reuniões de direcção do Benfica. Por uma questão de decoro. Esta propaganda faz lembrar o soviético Pravda. Estaline, Fidel Castro ou o Querido Líder não fariam melhor. E já toda a gente percebeu...
Cumprimentos,
segunda-feira, 7 de maio de 2012
... e nós com a taça
Exmos. Senhores,
hoje ao acordar, fui confrontado com a vossa manchete. Nela consta a foto de um indivíduo que se diz ser director de comunicação do Benfica mas, como já se viu em outras situações é mais o director das desculpas esfarrapadas, uma vez que só aparece a papaguear quando é preciso disfarçar a incompetência que grassa abundantemente no clube dele. Mesmo assim, ABola achou por bem que este indivíduo fosse digno de primeira página, figurando ao lado de mais um título, incendiário: "Título do Futebol Clube do Porto é um tributo dos árbitros".
Antes de mais, acho inadmissível ABola fazer apresentar um título, ao falar do Benfica. Todos sabemos que título e Benfica não combinam e podem, por momentos, enganar algum benfiquista incauto e saudosista. Já o facto de ABola fazer esta manchete, não é nada que admire. De facto, desde que o Futebol Clube do Porto se sagrou bicampeão, esta já é, pelo menos a segunda manchete do vosso jornal a menosprezar a conquista do Futebol Clube do Porto. De facto, o jornal ABola tem dado mais importância a quem não sabe perder e, acima de tudo a quem não sabe admitir que foi mais fraco, que cometeu erros do tamanho do buraco deixado em campo pelo Emerson e quem não foi capaz de segurar uma vantagem de cinco pontos, conseguida, essa sim, através de muita Paixão, penalties marcados por o defesa cabecear a bola, etc. Mas eu, tenho dignidade suficiente para não justificar os falhanços da minha equipa com árbitros quando a minha equipa joga mal e é incompetente. Já ABola, mais uma vez verga-se à subserviência que vem demonstrando ao tetra-campeão... da Taça da Liga. Dá mais tempo de antena ao fraco, miserável e ressabiado derrotado, na sua demanda para tentar justificar o injustificável e atirar areia para os olhos para os adpetos mais desprevenidos, do que ao Bi-Campeão nacional, onde a segurança do Helton, a força do Fernando e a classe inigualável, por mais manchetes de futuros craques mundiais do SLB que façam, do Lucho Gonzalez, são votadas a um vergonhoso esquecimento para se dar destaque a indivíduos que nada sabem de futebol e nenhum destaque merecem.
Os Senhores sabem porque linhas se cosem. Se querem escamotear aquilo que de facto aconteceu, força. Se querem disfarçar o facto do Benfica ter apenas um lateral direito durante toda a época, estejam à vontade. Se querem esconder o facto do treinador do Benfica achar que jogar com médios é dispensável, façam-no. Já toda a gente com um mínimo de inteligência entendeu ao serviço de quem é que vocês trabalham e quem vos dá as ordens. Mas é para o lado que eu durmo melhor. Como diria o outro: "Vocês com mal-estar e nós com a taça". E essa, ninguém no-la tira. Por muito que isso (vos) custe é a (vossa) triste realidade. Ano após ano são arrasados e ainda não perceberam...
Com os melhores cumprimentos,
Exmos. Senhores,
hoje ao acordar, fui confrontado com a vossa manchete. Nela consta a foto de um indivíduo que se diz ser director de comunicação do Benfica mas, como já se viu em outras situações é mais o director das desculpas esfarrapadas, uma vez que só aparece a papaguear quando é preciso disfarçar a incompetência que grassa abundantemente no clube dele. Mesmo assim, ABola achou por bem que este indivíduo fosse digno de primeira página, figurando ao lado de mais um título, incendiário: "Título do Futebol Clube do Porto é um tributo dos árbitros".
Antes de mais, acho inadmissível ABola fazer apresentar um título, ao falar do Benfica. Todos sabemos que título e Benfica não combinam e podem, por momentos, enganar algum benfiquista incauto e saudosista. Já o facto de ABola fazer esta manchete, não é nada que admire. De facto, desde que o Futebol Clube do Porto se sagrou bicampeão, esta já é, pelo menos a segunda manchete do vosso jornal a menosprezar a conquista do Futebol Clube do Porto. De facto, o jornal ABola tem dado mais importância a quem não sabe perder e, acima de tudo a quem não sabe admitir que foi mais fraco, que cometeu erros do tamanho do buraco deixado em campo pelo Emerson e quem não foi capaz de segurar uma vantagem de cinco pontos, conseguida, essa sim, através de muita Paixão, penalties marcados por o defesa cabecear a bola, etc. Mas eu, tenho dignidade suficiente para não justificar os falhanços da minha equipa com árbitros quando a minha equipa joga mal e é incompetente. Já ABola, mais uma vez verga-se à subserviência que vem demonstrando ao tetra-campeão... da Taça da Liga. Dá mais tempo de antena ao fraco, miserável e ressabiado derrotado, na sua demanda para tentar justificar o injustificável e atirar areia para os olhos para os adpetos mais desprevenidos, do que ao Bi-Campeão nacional, onde a segurança do Helton, a força do Fernando e a classe inigualável, por mais manchetes de futuros craques mundiais do SLB que façam, do Lucho Gonzalez, são votadas a um vergonhoso esquecimento para se dar destaque a indivíduos que nada sabem de futebol e nenhum destaque merecem.
Os Senhores sabem porque linhas se cosem. Se querem escamotear aquilo que de facto aconteceu, força. Se querem disfarçar o facto do Benfica ter apenas um lateral direito durante toda a época, estejam à vontade. Se querem esconder o facto do treinador do Benfica achar que jogar com médios é dispensável, façam-no. Já toda a gente com um mínimo de inteligência entendeu ao serviço de quem é que vocês trabalham e quem vos dá as ordens. Mas é para o lado que eu durmo melhor. Como diria o outro: "Vocês com mal-estar e nós com a taça". E essa, ninguém no-la tira. Por muito que isso (vos) custe é a (vossa) triste realidade. Ano após ano são arrasados e ainda não perceberam...
Com os melhores cumprimentos,
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Chamem a polícia
Boa noite,
ao aceder ao vosso site, na tarde de hoje, deparei-me com a notícia do link seguinte: http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=304068
A notícia não teria nada de especial, não fosse a foto utilizada, obviamente por mero acaso, de um carro da polícia à porta do Estádio do Dragão. A subtileza da utilização dessa foto, choca-me. A instituição Futebol Clube do Porto nada tem a ver com o assunto da notícia e a referência nessa foto ao melhor clube português fica mal, muito mal.
Obviamente, não é nada que admire vindo do jornal de onde vem. Vem do mesmo jornal que já vendeu o plantel do Futebol Clube do Porto três vezes nos últimos seis meses. Vem do mesmo jornal onde jornalistas travestidos de colunistas escrevem "notícias de opinião" profundamente facciosas e sempre a puxar para o mesmo lado. Vem do mesmo jornal, onde é possível publicar artigos de opinião onde se insultam as progenitoras de portistas, nortenhos e durienses. Vem do mesmo jornal que faz tábua rasa de uma decisão da Fifa, desinformando os seus leitores com o único objectivo de tapar os olhos às massas, tentando desesperadamente salvar a imagem de supremacia e grandiosidade de um poeirento e bolorento "Glorioso". Vem do mesmo jornal onde jornalistas, mais uma vez travestidos, mas desta vez de dirigentes desportivos, comparecem a reuniões de direcção de um clube.
Naturalmente, isto não passou de mais uma tentativa de descridibilizar e desestabilizar o Futebol Clube do Porto. Mais uma de muitas, até ver sem grande sucesso. Para a próxima, arranjem uns stewards. Dá mais resultado.
Até lá, eu continuarei a rir a bandeiras despregadas, com as simpáticas respostas com que o Futebol Clube do Porto vos presenteia no seu site. Mas deixo-vos um conselho: desistam. É uma Guerra perdida. E nós até temos sido Bonzinhos.
Votos de um feliz Natal em tons de azul e branco,
segunda-feira, 7 de março de 2011
Exmos. Srs.
Serve este e-mail para dar conta do meu desagrado perante a manchete de hoje no Jornal ABola.
Antes de mais, nada tenho contra que o vosso jornal, ou qualquer outro órgão de comunicação social privado, se declare pró ou contra determinado clube, força política, ou laboratório fabricante de comprimidos para a azia. Sendo privados, só lê, compra, vê, ouve, quem quer. Gostava apenas que o admitissem, mas mais vale esperar sentado.
No entanto, não tolero quando essa parcialidade se transforma numa cegueira abjecta, sem outras intenções que não sejam a lavagem cerebral de massas e a tentativa de justificar o injustificável, inventando fantasmas, perseguições e afins para mascarar os verdadeiros culpados de determinada situação.
Como já disse, pouco me interessa se o vosso jornal apoia o Benfica, o Porto ou o Recreativo de Huelva. É-me indiferente se fazem capas especiais só porque o Benfica ganhou no Dragão, ou se fazem uma manchete com Jorge Jesus, "ignorando" um inesquecível 5-0. Confesso até que essa capa me deu muito prazer e me deixou com um sorriso nos lábios. Mas o que se passou hoje, vai muito além da chamada "clubite". O título "Xistra decidiu o que já estava decidido" é vergonhoso, repugnante, rasteiro. Em bom português é, até, foleiro. A um jornal pede-se decência, decoro e que informe. Não se pedem invenções. Mas se dúvidas existissem quanto ao sentido deste título, uma caixa na manchete diz: "F. C. Porto não precisava de ajuda para ganhar o título com mérito". Mas a que propósito é que o Porto é chamado? Ou melhor, com que intenções é que o nome do Porto é usado desta maneira vil? Claro que é sempre bom saber que o Porto será campeão com mérito. Já que não o tivemos quando trucidamos o vosso clube, em Novembro, merece destaque ver que afinal sempre merecemos alguma coisa. Se os senhores acreditam mesmo nisso do mérito do Porto ou se foi o desespero a falar mais alto, é que já não sei.
Voltando à já falada pouco gloriosa manchete, interrogo-me o porquê do título já estar decidido. Não foi o vosso jornal que nos tem presenteado com memoráveis manchetes sobre o Benfica, tipo "À Campeão!", ou anunciando que o Benfica ainda está na corrida pelo título? O que é que mudou num fim-de-semana, para antes do jogo de Braga o título ter passado de "em aberto" para "resolvido"? É que das duas uma, ou os senhores andaram a mentir aos vossos leitores semanas a fio, ou estão a tentar enganar uns quantos inocentes, atirando as culpas das derrotas do vosso clube para os árbitros.
Muito sinceramente, o que se passou hoje foi mau, muito mau. Espero muito sinceramente que não se torne a repetir. Ficamos todos a ganhar com isso. Haja um pingo de vergonha.
Com os melhores cumprimentos,
PS: Porque não fazer uma capa a dizer: "Roberto decidiu o que já estava decidido"? Era capaz de fazer mais algum sentido, digo eu.
Serve este e-mail para dar conta do meu desagrado perante a manchete de hoje no Jornal ABola.
Antes de mais, nada tenho contra que o vosso jornal, ou qualquer outro órgão de comunicação social privado, se declare pró ou contra determinado clube, força política, ou laboratório fabricante de comprimidos para a azia. Sendo privados, só lê, compra, vê, ouve, quem quer. Gostava apenas que o admitissem, mas mais vale esperar sentado.
No entanto, não tolero quando essa parcialidade se transforma numa cegueira abjecta, sem outras intenções que não sejam a lavagem cerebral de massas e a tentativa de justificar o injustificável, inventando fantasmas, perseguições e afins para mascarar os verdadeiros culpados de determinada situação.
Como já disse, pouco me interessa se o vosso jornal apoia o Benfica, o Porto ou o Recreativo de Huelva. É-me indiferente se fazem capas especiais só porque o Benfica ganhou no Dragão, ou se fazem uma manchete com Jorge Jesus, "ignorando" um inesquecível 5-0. Confesso até que essa capa me deu muito prazer e me deixou com um sorriso nos lábios. Mas o que se passou hoje, vai muito além da chamada "clubite". O título "Xistra decidiu o que já estava decidido" é vergonhoso, repugnante, rasteiro. Em bom português é, até, foleiro. A um jornal pede-se decência, decoro e que informe. Não se pedem invenções. Mas se dúvidas existissem quanto ao sentido deste título, uma caixa na manchete diz: "F. C. Porto não precisava de ajuda para ganhar o título com mérito". Mas a que propósito é que o Porto é chamado? Ou melhor, com que intenções é que o nome do Porto é usado desta maneira vil? Claro que é sempre bom saber que o Porto será campeão com mérito. Já que não o tivemos quando trucidamos o vosso clube, em Novembro, merece destaque ver que afinal sempre merecemos alguma coisa. Se os senhores acreditam mesmo nisso do mérito do Porto ou se foi o desespero a falar mais alto, é que já não sei.
Voltando à já falada pouco gloriosa manchete, interrogo-me o porquê do título já estar decidido. Não foi o vosso jornal que nos tem presenteado com memoráveis manchetes sobre o Benfica, tipo "À Campeão!", ou anunciando que o Benfica ainda está na corrida pelo título? O que é que mudou num fim-de-semana, para antes do jogo de Braga o título ter passado de "em aberto" para "resolvido"? É que das duas uma, ou os senhores andaram a mentir aos vossos leitores semanas a fio, ou estão a tentar enganar uns quantos inocentes, atirando as culpas das derrotas do vosso clube para os árbitros.
Muito sinceramente, o que se passou hoje foi mau, muito mau. Espero muito sinceramente que não se torne a repetir. Ficamos todos a ganhar com isso. Haja um pingo de vergonha.
Com os melhores cumprimentos,
PS: Porque não fazer uma capa a dizer: "Roberto decidiu o que já estava decidido"? Era capaz de fazer mais algum sentido, digo eu.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Os Famosos Cinco
No pretérito Domingo, dia 7 de Novembro, dois dias depois do dia 5 de Novembro, algo de inesquecível aconteceu no Estádio do Dragão. Numa exibição de mão cheia, o Futebol Clube do Porto despachou com cinco batatas o campeão nacional de futebol, da fanfarronice, da arrogância, do disparate e da idiotice, Sport Lisboa e Benfica. Foram mais cinco pregos na já pesada cruz de Jesus e 5 (ou 3, que o homem saiu a meio do jogo), chapadas na cara do pneumático Luís Filipe Vieira. Aquilo que aconteceu no Domingo, foi uma lição que o Benfica, os adeptos e dirigentes já mais esquecerão. Foi a maior humilhação infligida pelo Porto ao Benfica a contar para o campeonato, num jogo que significou o hara-kiri da super-equipa lampiã, candidata a ganhar tudo o que lhe aparecesse à frente, desde a Taça da Liga à Champions League, e que segundo o seu endeusado treinador não se via por aí ninguém que a conseguisse bater.
Foi também a vingança mais do que merecida de Hulk, o mesmo que Vieira disse não conhecer, o que me leva a pensar que tinha as orelhas à frente dos olhos, e Sapunaru, depois da reles armadilha que lhes foi urdida no pouco iluminado túnel da Luz. Os dois rubricaram um brilhante exibição, tendo Hulk marcado dois golos na brutal goleada que deixou o Benfica a 10, (2 x 5, diga-se), pontos da liderança.
Já o Futebol Clube do Porto, continua a mostrar o que é jogar futebol, provando a todos quem é, de facto o maior e o melhor. A classe que a equipa de Villas-Boas demonstra, é algo que o Benfica de Jesus, nem nos seus tempos áureos, logrou atingir. Não há mergulhos para a piscina, não há entradas duras, não há anti-jogo. Há apenas futebol positivo e autênticas tareias em escritoras de meia-tigela, felinos assanhados, jornais vermelhuscos e comentadores dementes, que semana após semana tentam derrubar o Futebol Clube do Porto, sem, evidentemente, o conseguirem.
No rescaldo do jogo, talvez tentando aproveitar a onda azul que se criou para passarem despercebidos, Ricardo Araújo Pereira e José Diogo Quintela abandonaram as crónicas semanais que escreviam no pasquim "ABola", queixando-se de censura por parte da direcção do citado aterro sanitário em forma de jornal. A decisão entristece-me profundamente, pois ansiava ler a crónica desta semana de RAP. Sinto necessidade de saber o que Miguel Sousa Tavares almoçou há cinco dias atrás e o que Rui Moreira comprou da última vez que entrou no Pingo Doce. Quem exulta com esta decisão dos dois malcheirosos felinos é a direcção de ABola, que deixa de ter necessidade de pagar a dois cronistas para dizerem mal de outros dois seus cronistas, que sempre se escudaram no "humor" para atacar o Porto e os portistas, mesmo escrevendo numa coluna de ABola que nada tem a ver com humor, já que nela também escreve Sílvio Cervan...ups...
PS: Depois de terem "passado a três", por motivo de uma campanha para a PT, será que os gato Fedorento vão passar a 5?
Foi também a vingança mais do que merecida de Hulk, o mesmo que Vieira disse não conhecer, o que me leva a pensar que tinha as orelhas à frente dos olhos, e Sapunaru, depois da reles armadilha que lhes foi urdida no pouco iluminado túnel da Luz. Os dois rubricaram um brilhante exibição, tendo Hulk marcado dois golos na brutal goleada que deixou o Benfica a 10, (2 x 5, diga-se), pontos da liderança.
Já o Futebol Clube do Porto, continua a mostrar o que é jogar futebol, provando a todos quem é, de facto o maior e o melhor. A classe que a equipa de Villas-Boas demonstra, é algo que o Benfica de Jesus, nem nos seus tempos áureos, logrou atingir. Não há mergulhos para a piscina, não há entradas duras, não há anti-jogo. Há apenas futebol positivo e autênticas tareias em escritoras de meia-tigela, felinos assanhados, jornais vermelhuscos e comentadores dementes, que semana após semana tentam derrubar o Futebol Clube do Porto, sem, evidentemente, o conseguirem.
No rescaldo do jogo, talvez tentando aproveitar a onda azul que se criou para passarem despercebidos, Ricardo Araújo Pereira e José Diogo Quintela abandonaram as crónicas semanais que escreviam no pasquim "ABola", queixando-se de censura por parte da direcção do citado aterro sanitário em forma de jornal. A decisão entristece-me profundamente, pois ansiava ler a crónica desta semana de RAP. Sinto necessidade de saber o que Miguel Sousa Tavares almoçou há cinco dias atrás e o que Rui Moreira comprou da última vez que entrou no Pingo Doce. Quem exulta com esta decisão dos dois malcheirosos felinos é a direcção de ABola, que deixa de ter necessidade de pagar a dois cronistas para dizerem mal de outros dois seus cronistas, que sempre se escudaram no "humor" para atacar o Porto e os portistas, mesmo escrevendo numa coluna de ABola que nada tem a ver com humor, já que nela também escreve Sílvio Cervan...ups...
PS: Depois de terem "passado a três", por motivo de uma campanha para a PT, será que os gato Fedorento vão passar a 5?
sábado, 9 de outubro de 2010
Boa noite,
Ao ler a edição online do jornal ABola, na manhã de hoje, deparei-me com a seguinte notícia:
Águias admitem faltar ao jogo com o FC Porto
Por Gonçalo Guimarães
SAD entende que a integridade física dos seus jogadores tem sido sistematicamente posta em causa nas deslocações à cidade do Porto. Em última instância a equipa pode não comparecer no Dragão, ferindo de morte o campeonato.
O que têm em comum o dia 22 de Março de 1998 e o dia 10 de Setembro de 2010? Em ambas as ocasiões, separadas por quase 12 anos, o Benfica jogou em Guimarães, para o campeonato, e o seu autocarro foi apedrejado à passagem pela cidade do Porto. Dois exemplos dos actos de vandalismo que têm sido recorrentes nos últimos anos sempre que as águias se deslocam à Invicta ou, em alguns casos, ali pernoitam para jogar em outras cidades do norte do país.
A 23 de Setembro de 2005 o vidro traseiro do autocarro encarnado foi partido durante a madrugada; a 10 de Janeiro de 2010 o veículo das águias foi vandalizado durante um treino na Maia; a 1 de Maio de 2010 o autocarro foi apedrejado na chegada ao Porto, na véspera do clássico, e no dia seguinte, no percurso para o Estádio do Dragão, novo ataque com pedras e bolas de golfe que por pouco não atingiu Pablo Aimar.
A SAD do Benfica entende que, além dos prejuízos materiais, a integridade física dos seus profissionais tem sido sistematicamente colocada em causa por estes actos de vandalismo, preocupação manifestada recentemente numa audiência com o ministro da administração interna, Rui Pereira, e abordada na entrevista de Luís Filipe Vieira à Antena 1. «Peço a Deus que não nos apedrejem o autocarro, senão podem ter uma surpresa bastante grande...», atirou, numa declaração passível de várias leituras.
Em última instância, caso se repitam estes incidentes, a equipa do Benfica pode não comparecer no Dragão a 7 de Novembro, como histórica forma de protesto. Uma falta que, segundo o artigo 60 do regulamento disciplinar, dificilmente seria justificável e implicaria sanções - derrota, subtracção de três pontos e multa de 2500 a 10 mil euros - mas que deixaria o campeonato ferido de morte.
Se agradeço o facto de ter ficado a saber quais as consequências da meramente hipotética falta de comparência do Benfica ao jogo contra o Futebol Clube do Porto, uma expressão repetida na notícia causou-me estranheza: diz o jornalista, sr. Gonçalo Guimarães, que caso o Benfica falte ao jogo, o campeonato fica ferido de morte. E eu pergunto-me, porquê? Será que o campeonato fica afectado com uma atitude de auto-enxovalho como a que o Benfica teoricamente se prepara para tomar? Será que o campeonato fica mais pobre por haver um clube que se expõe ao ridículo desta forma? Não creio, pois mesmo sendo esta situação hilariante, é perfeitamente comparável ao célebre comunicado "nós estamos no fundo da tabela mas a culpa é de todos menos nossa", que o vosso jornal anunciou em primeira mão e em rigoroso exclusivo, facto pelo qual vos congratulo...
Outra dúvida me assalta, se o campeonato fica "ferido de morte", o que acontecerá? Deixarão de haver primeiras páginas de jornais sobre o nosso futebol? Os adeptos ficarão em casa? Não assistirão aos jogos na TV, deixarão de debater a jornada anterior com os amigos ou colegas, deixarão de opinar na Internet e de ler jornais desportivos? Duvido. E o campeão, terá menos mérito? Não terá direito a abertura de Telejornais e a manchetes de jornais? Não irá à Champions League? Deixará de ser uma grande equipa? E se o campeão for o Benfica, o jornal ABola não dará destaque máximo à situação? Valerá a pena responder a isto?
Assim sendo, gostaria, caso fosse possível que me explicassem o porquê do campeonato ficar ferido de morte e as consequências dessa ferida. É só para saber se devo ligar para o 112, ou se já é tarde demais.
Com os melhores cumprimentos,
Ao ler a edição online do jornal ABola, na manhã de hoje, deparei-me com a seguinte notícia:
Águias admitem faltar ao jogo com o FC Porto
Por Gonçalo Guimarães
SAD entende que a integridade física dos seus jogadores tem sido sistematicamente posta em causa nas deslocações à cidade do Porto. Em última instância a equipa pode não comparecer no Dragão, ferindo de morte o campeonato.
O que têm em comum o dia 22 de Março de 1998 e o dia 10 de Setembro de 2010? Em ambas as ocasiões, separadas por quase 12 anos, o Benfica jogou em Guimarães, para o campeonato, e o seu autocarro foi apedrejado à passagem pela cidade do Porto. Dois exemplos dos actos de vandalismo que têm sido recorrentes nos últimos anos sempre que as águias se deslocam à Invicta ou, em alguns casos, ali pernoitam para jogar em outras cidades do norte do país.
A 23 de Setembro de 2005 o vidro traseiro do autocarro encarnado foi partido durante a madrugada; a 10 de Janeiro de 2010 o veículo das águias foi vandalizado durante um treino na Maia; a 1 de Maio de 2010 o autocarro foi apedrejado na chegada ao Porto, na véspera do clássico, e no dia seguinte, no percurso para o Estádio do Dragão, novo ataque com pedras e bolas de golfe que por pouco não atingiu Pablo Aimar.
A SAD do Benfica entende que, além dos prejuízos materiais, a integridade física dos seus profissionais tem sido sistematicamente colocada em causa por estes actos de vandalismo, preocupação manifestada recentemente numa audiência com o ministro da administração interna, Rui Pereira, e abordada na entrevista de Luís Filipe Vieira à Antena 1. «Peço a Deus que não nos apedrejem o autocarro, senão podem ter uma surpresa bastante grande...», atirou, numa declaração passível de várias leituras.
Em última instância, caso se repitam estes incidentes, a equipa do Benfica pode não comparecer no Dragão a 7 de Novembro, como histórica forma de protesto. Uma falta que, segundo o artigo 60 do regulamento disciplinar, dificilmente seria justificável e implicaria sanções - derrota, subtracção de três pontos e multa de 2500 a 10 mil euros - mas que deixaria o campeonato ferido de morte.
Se agradeço o facto de ter ficado a saber quais as consequências da meramente hipotética falta de comparência do Benfica ao jogo contra o Futebol Clube do Porto, uma expressão repetida na notícia causou-me estranheza: diz o jornalista, sr. Gonçalo Guimarães, que caso o Benfica falte ao jogo, o campeonato fica ferido de morte. E eu pergunto-me, porquê? Será que o campeonato fica afectado com uma atitude de auto-enxovalho como a que o Benfica teoricamente se prepara para tomar? Será que o campeonato fica mais pobre por haver um clube que se expõe ao ridículo desta forma? Não creio, pois mesmo sendo esta situação hilariante, é perfeitamente comparável ao célebre comunicado "nós estamos no fundo da tabela mas a culpa é de todos menos nossa", que o vosso jornal anunciou em primeira mão e em rigoroso exclusivo, facto pelo qual vos congratulo...
Outra dúvida me assalta, se o campeonato fica "ferido de morte", o que acontecerá? Deixarão de haver primeiras páginas de jornais sobre o nosso futebol? Os adeptos ficarão em casa? Não assistirão aos jogos na TV, deixarão de debater a jornada anterior com os amigos ou colegas, deixarão de opinar na Internet e de ler jornais desportivos? Duvido. E o campeão, terá menos mérito? Não terá direito a abertura de Telejornais e a manchetes de jornais? Não irá à Champions League? Deixará de ser uma grande equipa? E se o campeão for o Benfica, o jornal ABola não dará destaque máximo à situação? Valerá a pena responder a isto?
Assim sendo, gostaria, caso fosse possível que me explicassem o porquê do campeonato ficar ferido de morte e as consequências dessa ferida. É só para saber se devo ligar para o 112, ou se já é tarde demais.
Com os melhores cumprimentos,
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Boa noite,
Ao ler a crónica da Sra. Leonor Pinhão desta semana no jornal ABola, fiquei chocado. Penso que, nos meus 23 anos de vida, nunca tinha lido, num jornal, um texto de nível tão baixo, pleno de mediocridade e de algum (muito) recalcamento mal contido. Se quisesse baixar a um nível próximo da crónica dessa senhora, uma vez que a educação que os meus pais me deram, me impede moralmente de responder à altura (o que não deixa de ser um contra-senso dada tamanha baixeza) de tão execrável texto, recomendaria à Sra. Leonor Pinhão que tomasse um Rennie, ou um Kompensan, que supostamente fazem bem à azia, mas sou superior a isso.
Assim, dirijo a minha reclamação ao jornal onde, desde há muitos anos, a Sra. Leonor Pinhão escreve semanalmente, perguntando como é possível um dos jornais com maior circulação em Portugal permitir que um texto destes saia publicado nas suas páginas. Note-se que o jornal ABola é lido por milhares de jovens em formação física e moral, o que me faz pensar se é proveitoso um texto conter 10 vezes a expressão "filho da puta". Creio que jornal ABola, dado o peso que tem na sociedade portuguesa, tem a responsabilidade de zelar pelos bons costumes dessa mesma sociedade e não permitir que assim se sujem as suas páginas, o que, só terá um efeito prático, a descredibilização do jornal.
Tenho plena consciência que vivemos num país livre, onde a liberdade de expressão existe e deve ser respeitada. Mas esta não pode servir de escudo para se poder escrever o que vem à cabeça. A liberdade de um indivíduo termina quando interfere com a liberdade dos demais. E esta interferência é latente nesta crónica. Esta crónica visa claramente o Futebol Clube do Porto, o seu presidente Pinto da Costa e todos os portistas, como é visível na referência a Pinto da Costa e nas expressões "Norte" e "9 pontos", que, diga-se, devem ser o mote para toda esta farsa escrita pela Sra. Leonor Pinhão, reputada escritora de contos de ficção e de argumentos para filmes.
É óbvio que, sendo este texto uma crónica, ela não tem de obedecer aos critérios editoriais do jornal, e muito menos ser isenta. Todos sabemos as cores defendidas pela autora dessas crónicas, cores essas que pautam os critérios editoriais do jornal, como afirma o Observatório de Deontologia do Jornalismo (não sou eu que o digo) no seu boletim de Julho, pagina 5:
http://www.jornalistas.eu/getfile.asp?tb=FICHEIROS&id=647
Não é a parcialidade da crónica que está em causa. Nada me move contra um jornal privado que demonstre preferência por A ou por B. É privado e só lê quem quer. Muito menos contra alguém que escreve artigos de opinião. Lá está, é uma opinião. Custa-me é aceitar que o jornal ABola aceite publicar uma pantomina destas, uma farsa, uma tentativa falhada de ficcionar uma realidade inexistente, ainda para mais quando esta tentativa de crónica é pautada pela má educação, o baixo nível e o desrespeito.
Em suma, creio que esta crónica não anda muito longe de ser um dos momentos mais negros das várias décadas de existência do jornal ABola. Aquilo que saiu na edição de hoje do jornal é vergonhoso e teríamos todos a ganhar se não se voltasse a repetir. Fica o reparo.
Com os melhores cumprimentos,
Ao ler a crónica da Sra. Leonor Pinhão desta semana no jornal ABola, fiquei chocado. Penso que, nos meus 23 anos de vida, nunca tinha lido, num jornal, um texto de nível tão baixo, pleno de mediocridade e de algum (muito) recalcamento mal contido. Se quisesse baixar a um nível próximo da crónica dessa senhora, uma vez que a educação que os meus pais me deram, me impede moralmente de responder à altura (o que não deixa de ser um contra-senso dada tamanha baixeza) de tão execrável texto, recomendaria à Sra. Leonor Pinhão que tomasse um Rennie, ou um Kompensan, que supostamente fazem bem à azia, mas sou superior a isso.
Assim, dirijo a minha reclamação ao jornal onde, desde há muitos anos, a Sra. Leonor Pinhão escreve semanalmente, perguntando como é possível um dos jornais com maior circulação em Portugal permitir que um texto destes saia publicado nas suas páginas. Note-se que o jornal ABola é lido por milhares de jovens em formação física e moral, o que me faz pensar se é proveitoso um texto conter 10 vezes a expressão "filho da puta". Creio que jornal ABola, dado o peso que tem na sociedade portuguesa, tem a responsabilidade de zelar pelos bons costumes dessa mesma sociedade e não permitir que assim se sujem as suas páginas, o que, só terá um efeito prático, a descredibilização do jornal.
Tenho plena consciência que vivemos num país livre, onde a liberdade de expressão existe e deve ser respeitada. Mas esta não pode servir de escudo para se poder escrever o que vem à cabeça. A liberdade de um indivíduo termina quando interfere com a liberdade dos demais. E esta interferência é latente nesta crónica. Esta crónica visa claramente o Futebol Clube do Porto, o seu presidente Pinto da Costa e todos os portistas, como é visível na referência a Pinto da Costa e nas expressões "Norte" e "9 pontos", que, diga-se, devem ser o mote para toda esta farsa escrita pela Sra. Leonor Pinhão, reputada escritora de contos de ficção e de argumentos para filmes.
É óbvio que, sendo este texto uma crónica, ela não tem de obedecer aos critérios editoriais do jornal, e muito menos ser isenta. Todos sabemos as cores defendidas pela autora dessas crónicas, cores essas que pautam os critérios editoriais do jornal, como afirma o Observatório de Deontologia do Jornalismo (não sou eu que o digo) no seu boletim de Julho, pagina 5:
http://www.jornalistas.eu/getfile.asp?tb=FICHEIROS&id=647
Não é a parcialidade da crónica que está em causa. Nada me move contra um jornal privado que demonstre preferência por A ou por B. É privado e só lê quem quer. Muito menos contra alguém que escreve artigos de opinião. Lá está, é uma opinião. Custa-me é aceitar que o jornal ABola aceite publicar uma pantomina destas, uma farsa, uma tentativa falhada de ficcionar uma realidade inexistente, ainda para mais quando esta tentativa de crónica é pautada pela má educação, o baixo nível e o desrespeito.
Em suma, creio que esta crónica não anda muito longe de ser um dos momentos mais negros das várias décadas de existência do jornal ABola. Aquilo que saiu na edição de hoje do jornal é vergonhoso e teríamos todos a ganhar se não se voltasse a repetir. Fica o reparo.
Com os melhores cumprimentos,
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